Para manter uma alimentação equilibrada e saudável, antes de qualquer coisa, é preciso entender o que cada forma de apresentação de um alimento significa e quais os efeitos que ela pode causar em nosso organismo. Ao contrário do que muitos pensam, alimento saudável vai além de produtos orgânicos, fibras, carnes magras, peixes, e outros produtos típicos de cardápios light. Saudável, na verdade, é todo alimento que não recebeu nenhum tipo excessivo de processamento ou industrialização capaz de alterar suas características e propriedades naturais. Embora alguns processos tenham apenas a função de higienizar e fazer com que o alimento dure por mais tempo, outros são tão profundos que levam à perda quase total das propriedades nutritivas. Saber identificar e dosar cada tipo de alimento é fundamental. Pronto para descobrir como fazer isso?
Tipos de processamento
É importante esclarecer alguns termos comuns nos rótulos dos alimentos para que você saiba a melhor forma de escolher o que colocar em sua mesa. Esses termos se referem ao tipo de processamento pelo qual determinado item passou, e que interferem em seu sabor e sua propriedade nutricional. Confira as denominações segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, criado pelo Ministério da Saúde:
In natura: são aqueles de origem vegetal ou animal, e que não sofreram qualquer tipo de processamento antes de serem oferecidos no mercado. Exemplos: frutas, verduras e legumes.
Minimamente processados: são os alimentos in natura que sofreram alterações mínimas na indústria. Esses pequenos processos envolvem limpeza, remoção de partes não comestíveis ou indesejáveis, fracionamento, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento e processos similares que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original. Exemplos: arroz, grãos, castanhas (sem sal ou açúcar), ovos, leite e carnes frescas.
Ingredientes industriais e culinários: são usados para temperar ou cozinhar. Exemplos: óleos e gorduras, sais e adoçantes, frutose e xarope de milho.
Processados: são produtos fabricados com a adição de sal, açúcar, óleo ou vinagre, e outros aditivos que interferem diretamente em seus valores nutricionais. Exemplos: cenoura, pepino, ervilhas, palmito, cebola e couve-flor preservados em salmoura ou em solução de sal e vinagre; extratos ou concentrados de tomate (com sal e ou açúcar); frutas em calda e frutas cristalizadas; carne seca e toucinho; sardinha e atum enlatados; queijos; e pães feitos de farinha de trigo, leveduras, água e sal.
Ultraprocessados: são formulações industriais elaboradas com cinco ou mais ingredientes. Exemplos: pães, barras de cereais, sucos em pó, biscoito, batatas fritas, bolos, doces, sorvetes e refrigerantes, pratos prontos (congelados), massas, linguiças, nuggets, steacks de peixe, sopas desidratadas, fórmulas infantis e alimentos para bebês.
Acertando na combinação
Como tudo em nossa vida, quando falamos em alimentação, todo excesso também deve ser evitado. Comer de forma mais saudável e balanceada, combinando e dosando os diferentes tipos de alimentos, é fundamental.
Para garantir que seu organismo se mantenha em perfeito funcionamento e bem nutrido, dê preferência aos alimentos in natura e minimamente processados, já que em ambos as propriedades nutricionais, assim como o sabor, permanecem quase que inalterados.
Os ingredientes industriais e culinários devem ser usados com moderação e, idealmente, para dar mais sabor aos alimentos in natura ou minimamente processados.
Os processados e ultraprocessados devem representar a menor porção em sua alimentação, já que, além de pobres em nutrientes, são ricos em calorias, açúcar, sal, gorduras, e aditivos químicos, que quando consumidos em excesso podem prejudicar o bom funcionamento do corpo.
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